Convites: (14) 99720-1939

Convites para cantar e ou pregar:

(14) 99720-1939

claudioroabreu@hotmail.com

Ai meu senhor! porque era emprestado.

 Claudio Abreu


“AI MEU SENHOR! PORQUE ERA EMPRESTADO”



Este acontecimento registrado no livro de II Reis capítulo 6 (seis), se utilizando de apenas 7 (sete) versículos, chama minha atenção para observar lições importantes de trechos pequenos, mas que se observado com detalhes torna-se extenso o suficiente para mudar comportamento e o modo de vida de muitos.
Como é de conhecimento geral, o profeta Eliseu, sucessor de Elias, tinha uma preocupação que gostaríamos que se tornasse regra ministerial, apesar de Eliseu ter o cuidado de executar os propósitos de Deus através de sua vida  e com ousadia “uma ambição louvável” digo ambição, porque não vejo modéstia em olhar para o seu líder superior e dizer-lhe: me dê porção dobrada do teu espírito. É como se dissesse: quero fazer mais que você, quero muito mais, o dobro e olha que Elias não fazia pouca coisa em realizações, desejo este que lhe foi integralmente atendido, visto que nos é mencionado nos livros que registram os feitos de Elias e Eliseu a realização de sete grandes milagres realizados por Elias e quatorze grandes milagres realizados por Eliseu em vida e mais um em morte, a saber:
Principais milagres de Elias:
1.                    Impedir que chovesse I Reis 17:1
2.                    Multiplicação da farinha e do azeite da viúva I Reis 17:10-16
3.                    Ressurreição do filho da viúva I Reis 17:17-24
4.                    os profetas de Baal e os de Asera I Reis 18:22-40
5.                    O retorno da chuva I Reis 18:41-45
6.                    fogo do céu consome 102 homens II Reis 1:9-12
7.                    Abertura do Jordão II Reis 2:8

Principais milagres de Eliseu:
1.                    abertura do Jordão II Reis 2:14
2.                    dulcificação das águas II Reis 2:19-22
3.                    aparecimento das duas Ursas  II Reis 2:23,24
4.                    O milagre da água pra salvar três reis II Reis 3:16-20
5.                    O azeite da viúva II Reis 4:1-7
6.                    Um filho a mulher Sunamita estéril com marido velho II Reis 4:16,17
7.                 Ressurreição do filho da Sunamita II Reis 4:32-36
8.                    A morte na panela II Reis 4:40,41
9.                    Multiplicação de vinte pães e algumas espigas verdes II Reis 4:42-44
10.              A Cura da lepra de Naamã II Reis 5:10-14
11.              O machado flutuar(caso em loco)II Reis 6:5,6
12.              Aviso ao rei Jeorão das emboscadas do rei da Assíria II Reis 6:12
13.              Ferir o inimigo a cegueira II Reis 6:18
14.              Previu abundância de alimento por baixo custo II Reis 7:1,2,17,18
15.              E após a sua morte ainda a ressurreição de um homem que caiu em cima de seu cadáver II Reis 13:21

No entanto, o que friso aqui, é a preocupação de Eliseu em ter uma escola de profetas, preocupação em preparar líderes, sucessores, o que hoje passa muitas vezes desapercebido por nós quanto ao “Fazei discípulos”. Muitos pensam apenas no desempenho próprio, como será a sua gestão, sem se preocupar com a sucessão, mas quem tem zelo pela obra entende a necessidade de ensinar sucessores para que o trabalho continue sadio.
Conta-nos esta passagem que os filhos dos profetas disseram a Eliseu: - O lugar em que estamos aprendendo contigo aqui é estreito, vamos descer ao Jordão e cada um de nós pegamos uma viga e fazemos por lá mesmo um lugar maior para habitarmos.
O profeta Eliseu não hesitou em concordar com a idéia e lhes disse: - Podem ir.
O que começa a chamar minha atenção é que no versículo 3 (três) alguém se manifesta com sabedoria e diz:
- serve-te de ires com os teus servos, ao que Eliseu prontamente respondeu: Eu irei.
É curioso que não haja sequer o nome ou qualquer notificação deste rapaz, apenas diz: “E disse um”, alguns teólogos ousam dizer que se trata de Geazi visto que o livro dos Reis não foi escrito por ordem cronológica, porque no capítulo anterior a estes acontecimentos Geazí é acometido de lepra.
No entanto, prefiro ficar com a expressão “UM” sem nome e sem descrição, apenas o pronome “um” com atitude.
A auto-suficiência tem sido hoje o motivo do insucesso de muitos, já sabem de tudo, como fazer, descer ao Jordão, cortar vigas, fazer o lugar etc. mas esquecem de levar consigo o principal: ‘a presença’.
Moisés tinha tanta ciência da falta que faz a presença que quando o Senhor lhe ofereceu a companhia de um anjo para os acompanhar na saída do Egito, ele disse: - “Se a tua presença não for conosco, não nos faça sair daqui Êxodo 33:15”. Rute quando convidada a retornar novamente a casa de seus pais e aos seus deuses antigos respondeu a Noemi: “Não insista para que eu me afaste de ti (Rute 1:16)”.
O próprio Eliseu quando seu líder Elias o pediu pra ficar enquanto ele ia a Jericó, Jordão, Betél respondeu a Elias: “Vives Tu e vive o Senhor que eu nunca te deixarei (II Reis 2:2,4,6)”. pessoas que realmente entendiam que a presença de um líder pode alterar e muito no resultado final de qualquer projeto.
Aquele rapaz olha e com certeza pensa; A presença de nosso líder conosco é indispensável, as opiniões dele são fundamentais, ele tem mais experiência e intimidades com Deus, vou convida-lo. Um certo pastor que conhecemos ainda na infância quando freqüentávamos a igreja Assembléia de Deus ministério do Ipiranga dizia: -Jovens, vocês tem a força, mais nós (os anciãos) temos a experiência.
É importante lembrarmos que a bíblia sempre nos adverte a ouvir os mais experientes, Reoboão filho de Salomão certa vez perdeu o seu reinado porque foi pedir, antes de assumir o reinado após a morte de seu pai, conselhos aos anciãos, que sabiamente o instruíram a ter cuidado com o povo, ele seria muito bem sucedido não fosse a insatisfação o levar a pedir conselhos aos jovens, que lhe disseram, nada disso! Mostre a este povo quem manda, diga que vai ser mais duro que seu pai e isto terminou muito mau para aquele rei inexperiente (I Reis 12:6-11). 
Outra lição que tiramos daqui, é que o bom líder, não se oferece, sempre espera ser solicitado.
O problema é que não estamos mais querendo a presença do líder, muitas vezes preferimos sua ausência para fazermos do jeito que queremos.
Há quem pensa que não necessita de líder, de pastor, mas é triste pensar que a ovelha na ausência de pastor se torna presa fácil para o lobo e o leão.
Para a felicidade daqueles jovens, Eliseu aceita o convite e se dispõe a ir.
Começa então os preparativos para ir ao Jordão, cada um se prepara com as ferramentas para cortar vigas afiando os machados mas percebem que falta ferramenta para alguns, logo saem a bater nas casas a procura de ferramentas emprestadas. É curioso pensar que apesar de Deus não desejar que se pegue empréstimos; Tu emprestarás a muito porém tu não tomarás emprestado (Deut. 15:6), o que toma emprestado é servo do que o empresta (Prov. 22:7), a ninguém devais coisa alguma a não ser o amor (Rom. 13:8),   algumas vezes encontramos a utilização de empréstimos para realização de milagres; Eliseu sugeriu que a viúva tomasse vasos emprestados, vasos vazios e não pouco( II Reis 4), entre outros.
Mas eles foram e começaram a cortar madeiras, gostaria de  transportar você até aquele local, imagine a alegria a empolgação daqueles rapazes, o prazer pela obra que estavam fazendo, a sensação de derrubar a viga e quem sabe gritar: Madeiráááááá!!!
No entanto no meio daquela alegria um jovem silenciou-se, não imagino a quantidade de pessoas que ali estavam mais creio que não eram poucos, quem sabe os cinqüenta alunos da escola de profetas, mas o fato é que um deles teve a sua alegria interrompida, após realizar uma grande façanha, derrubar uma viga o machado caiu na água. (versículo 6). 
Eu posso imaginar a tristeza daquele rapaz quando se viu  impossibilitado de realizar aquela, obra vendo muitos contentes cantando e realizando a obra e a preocupação porque a ferramenta que ele estava usando era emprestada.
Ele sente não somente a tristeza de não poder continuar a realizar a obra que, quem sabe foi ele mesmo o rapaz que teve a idéia de construir o novo lugar, convidar o profeta, mas também tem a preocupação de saber que o machado que ele havia perdido era emprestado.
Notem que o rapaz sente o peso da responsabilidade, quando reage ao fato, eu consigo imagina-lo com as mãos á cabeça quando diz: “AI MEU SENHOR! PORQUE ERA EMPRESTADO”.
Para concluir esta linha de raciocínio e trazermos para a interpretação de nossos dias, lemos que o profeta Elizeu percebe a aflição daquele moço e lhe pergunta: onde caiu? O rapaz mostra-lhe o lugar.
 O profeta vai até o mato corta um pedaço de pau joga-o na água e faz flutuar o ferro trazendo novamente a possibilidade de trabalhar e sorrir daquele jovem.
Chegando a este ponto, você já conhece toda a história e com certeza já entendeu sobre como o machado flutuou. No entanto, eu gostaria de te levar a refletir se este fato ocorrido lá no antigo testamento antes mesmo da era cristã, não esta se repetindo hoje na vida de muitas pessoas.
Podemos comparar aquele jovem a alguém com muito desejo de fazer a obra, como muitos de nós que quando aceitamos a Jesus tínhamos o desejo a alegria e a força para realiza-la. A voluntariedade é um fator predominante nessas pessoas, querem ajudar, querem melhorar, querem agir e isto é uma ação honrosa e louvável.
Não estranhe querido leitor se ao discorrer estas linhas você em algum momento se identificar com aquele jovem, talvez a tua atenção se prendeu por um texto tão simples e pequeno, no entanto, neste simples texto contem grande receita para quem perdeu o machado.
Quando aceitamos a fé, logo percebemos a necessidade de ampliar a obra, trabalhar para o crescimento do Reino de Deus, o desejo de ganhar almas, expulsar os demônios, curar os enfermos, libertar os cativos, no entanto, vimos que em nós mesmos não havia as ferramentas necessárias para realizar esta obra.
Deus nunca nos permitirá sair à obra ou batalha, sem antes nos munir das ferramentas e armas necessárias, não nos aconselha a começar qualquer obra sem antes fazer os cálculos para ver se há garantia em começar e terminar, garantia de vitória, para se ganhar alma, curar enfermos, libertar o cativos, ele sabia que os discípulos precisariam de uma ferramenta ou arma chamada “PODER, e ele mesmo disse: “eis que vos dou poder para... (Lucas 10:19)” Por este fato não deixou ninguém sair antes de receber o requisito necessário, para tanto disse a eles: “Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. (Lucas 24:49b)”, não saiam antes.
Assim como aquele jovem nós também tivemos que bater na porta do vizinho chamado Espírito Santo, e pedir-lhe a ferramenta e armas do Espírito emprestada, Ele por sua vez, gentilmente nos cedeu o que precisávamos para realizar a obra de Deus.
Distribuiu sem reservas os dons do Espírito e disse a cada um: O que gosta de fazer para o Senhor? Louvar? Eis o machado do louvor, pregar? Eis o machado da palavra, orar por enfermos? Eis o machado da cura, tocar instrumentos? Eis... ensinar? Eis... socorrer? Eis... construir? Eis... não teve reservas em nos conceder ferramentas afiadas e prontas para trabalharmos e realmente começamos a utilizar muito bem as ferramentas a nós emprestadas.
Mas o que muitas vezes não pensamos, é que temos inimigo e que não quer nos ver felizes e muito menos nos utilizando da ferramenta dada pelo Senhor, ferramentas que ele não tem o direito de usar, o amigo que nos emprestou jamais emprestará à ele qualquer dom. Este inimigo perdeu a ferramenta que tinha antigamente e nunca a terá novamente, por este motivo ele vive tentando retirar as ferramentas que nos são entregues, é bem por isto que a bíblia nos adverte dizendo; “guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa” Apocalipse. 3:11.
Temos que colocar em destaque que, ninguém joga o machado na água de propósito, costumo dizer a minha esposa e ensinar a meus filhos, que não se pode aborrecer quando se quebra um copo ou outro utensílio que ao manusear escapa das mãos, o que aborrece é ver pessoas que se julgam inteligentes e cultas brigarem como se resolvesse o problema e as vezes ferindo pessoas por causa de objetos.
Sei que muitas vezes se trata de descuido, mas também vejo que a alegria nos torna muitas vezes desapercebidos, quando temos idéias, vontades, nem sempre cuidamos dos pormenores, olhamos a intenção e nem sempre a condição, mas fique tranqüilo, isto só acontece com os humanos, passiveis de erros.
Imagino que quando aquele rapaz recebeu o machado emprestado, sua alegria não o deixou perceber os cuidados que teria que tomar para o bom funcionamento da ferramenta, e nem perceber a folga que ia se aumentando entre o machado e o cabo a cada vez que ele desferia os golpes com a ferramenta, muitas vezes isto nos acontece, estamos realizando a obra com alegria e não percebemos que em algum ponto de nossa vida esta se criando uma brecha e que se pararmos um pouco poderemos concertar antes que o machado caia na água, estamos batendo muito forte em uma direção, mas as vezes estamos criando uma fenda na família, o filho esta escapando de nossas mãos e demoramos perceber que o estamos perdendo, a alegria da família esta se acabando, mas nossa empolgação é tão grande que não temos tempo de parar, olhar as ferramentas antes que saia das nossas mãos.
Nossa alegria nunca pode justificar nossa imprudência, muitos são os filhos de crentes que caem no mundo e vão ao mais fundo que podem sem que os pais se dêem conta, filhos que já não os acompanham a igreja, nunca estão presente e alguns pais dizem estar fazendo a obra de Deus, querido leitor, a ordem aos discípulos, foi para pregar começando por Jerusalém, depois em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra, isto mostra que primeiro se cuida de casa, para depois sair a cuidar de outrem.
 Tua primeira missão minha irmã, é ganhar teu marido para Jesus, teus filhos tua esposa meu irmão, depois eles te ajudarão a ganhar a outros.
Saiba que existem pessoas que não piscam os olhos a espera de ver o teu machado cair na água, pessoas que rangem os dentes ao ver a alegria com que executamos o serviço, sentem inveja da tua ferramenta, querem utilizar o que você esta usando, e quando percebem que a ferramentas deles são diferentes, (o que nem sempre quer dizer inferior) torcem para que a sua caia na água.
Não foi o caso daquele jovem neste fato, mas não há como negar que é o que vemos hoje acontecer, pessoas incomodadas porque você derruba mais árvores, ou porque trabalha cantando, as vezes não há uma explicação plausível porque não gostam de você, apenas não gostam e ponto, já me deparei algumas vezes com pessoas que não sabem explicar o porque, só dizem que não gostam de mim, tento saber o porque, mas é em vão, nem eles sabem, mas tem raiva, já ouvi a expressão: “tenho ódio de você” e pergunto o motivo, mas eles não tem a explicação.
Certa vez me ocorreu de estar servindo uma pessoa, socorrendo-a e o adversário colocou um tremendo ódio no coração desta pessoa, que só sabia se dirigir a mim com ira,alterando a voz e dizendo coisas que não condiziam nem comigo e nem com a ação que eu estava fazendo porque estava socorrendo o mesmo ao hospital, esta pessoa tentava buscar qualquer coisa que lhe justificasse a cólera, e eu ainda estava escrevendo este trabalho quando entendi: Ele esta sem ferramentas, esta explicado!.
Voltando a preocupação do rapaz, “Ai meu senhor, porque era emprestado”, ele com certeza sabia da responsabilidade que tem quem toma algo emprestado, muito depois daqueles dias o Senhor Jesus conta-nos a parábola dos talentos, (Mateus 25:14-30); Foi dado talentos para granjear, mas o dono dos talentos jamais aceitaria desculpas na hora da devolução, e isto bem conhecia o homem que recebeu um talento e foi negligente “Senhor eu conhecia-te que és homem duro, que ceifas onde não semeastes e ajuntas onde não plantastes”( v. 24b). mas o certo é, o que empresta tem um dia de retorno, e se tivéssemos com o que pagar não teríamos pego emprestado, logo o melhor é cuidar do que recebemos.
Não estou como defensor ou acusador dos motivos que o levaram a deixar cair o machado, todos tem uma explicação convincente sobre a perda, uns perdem por não resistirem aos encantos de uma mulher ou de um homem, outros por não resistirem ao convite da fama, outros por não aceitarem uma correção e se sentirem injustiçados, o fato é, perdido foi o machado, e sem ferramenta não se realiza a obra.
Temos agora um conselho bíblico e uma receita para mudar a situação e voltar a produzir.
1º temos que reconhecer que perdemos a ferramenta.
Como seria triste para este rapaz se não deixasse o profeta Eliseu perceber que ele tinha um problema.
Você já deve ter visto muitas pessoas que perdem o machado, porém,  continuam a bater com o cabo na árvore para fazer barulho e assim ninguém perceber que ele esta desprovido de ferramentas, no entanto, gritam, gritam, mas não derrubam árvores, fazem barulhos fingem estar tudo bem, mas o seu trabalho o denuncia que ele não tem ferramenta, infelizmente é comum ver pessoas tentando mostrar árvores cortada por outro, mas o galardão será dado a cada um segundo as “SUAS” obras.
Em nome de Jesus, é hora de frear esta situação!
Estamos vivendo uma Era de muito barulho e poucas árvores cortadas. As vezes realizamos grandes eventos, convidamos cantores, pregadores, fazemos muito barulho, mas acaba-se o evento e o saldo que temos não é de almas para o reino de Deus.
 Se estamos batendo mas a árvore não esta caindo, falta-nos o machado afiado.
2º temos que fazer a conversão do sentido e tomar o rumo certo.
Certa vez em um curso teológico que fazíamos, o professor nos perguntou o que era para cada um a conversão, um jovem que estava na sala apesar de novo convertido deu seu parecer de forma simples e muito clara, - “para mim professor, conversão é uma volta de 360 graus”.  Menos que isto, não é uma conversão completa.
Uma vez tendo reconhecido o erro, não podemos demorar em tomar o rumo contrário ao que estávamos.

Como recuperar a ferramenta:

Querido leitor, gostaria de ter aqui qualquer outra receita para lhe dar sobre como recuperar a ferramenta que foi perdida, no entanto, só existe uma forma para isto.
É normal em nossos dias encontrarmos pessoas que perdem algo em um lugar e vão procura-lo em outro, caem aqui, mas querem se levantar ali, a bíblia nos diz quando admoestava a igreja de Éfeso: “Lembra-te pois  donde caíste, e arrepende-te”( Apocalipse. 2:5).
Você precisa mostrar ao Senhor exatamente o lugar onde caiu a ferramenta. v.6, existem muitos lugares onde podemos perder nossa ferramenta, e o Espírito Santo com certeza nos faz lembrar.
Eu tenho certeza que se você disser o lugar onde caiu tua ferramenta e pedir-lhe ajuda, Deus fará algum milagre para que te seja restituída a ferramenta, não se preocupe, apenas mostre-lhe e ele se encarregará do milagre.
Mas existe ainda um fator indispensável para se obter o resultado.
No ultimo versículo, n.º 7, cheguei a questionar o porque não terminar mais bonito este ato por Eliseu, afinal, porque ele mesmo não pegou o machado, levantou bem alto, chamou os rapazes e disse: Olhem todos para cá, ele descuidou e o ferro caiu na água, mas realizei o milagre e restituí o machado; Se você ler a ação de Eliseu, ele pergunta onde caiu, corta um pau, joga na água, faz flutuar o ferro, mas não apanha o ferro do machado.
Ele olha para o rapaz e diz-lhe: Levanta-o.
Eu não posso imaginar porque o próprio Eliseu não estende as mãos, apanha o machado e diz ao rapaz para ter mais cuidado da próxima vez. No entanto, neste final de texto ele nos deixa mais uma lição, para apanhar o machado, com certeza o rapaz precisaria se abaixar, possivelmente encurvando-se ou quem sabe ajoelhando-se como diz o pastor Élson de Assis, para adquirir novamente a ferramenta.
Deus realiza o milagre em flutuar, mas você precisa estender as mãos para retirar da água, ele não te poupa de ter que se ajoelhar e reconhecer nele soberania para restaurar, sei que és inteligente o suficiente para perceber que tens que te humilhares aos pés do Senhor para alcançar novamente aquilo que você perdeu, reconhecer que você que não teve o cuidado com a ferramenta, os dons por ele concedidos, porque a maior virtude neste caso é parar de jogar em outros a culpa de nosso fracasso.
Quero concluir dizendo-lhe que, Deus tem prazer em fazer flutuar machado, mas se o orgulho não o deixar abaixar para retirar da água, vai continuar flutuando nas águas até que alguém retire em teu lugar, não deixe isto acontecer, é você que precisa da vitória, então lembre-se:
Um dia  o Senhor dono dos talentos voltará e pedirá conta do      que nos emprestou, e com certeza nos pedirá fruto dos mesmo. Volte com alegria, e assuma teu lugar como um bom fazedor da obra de Deus, amém.    

Claudio Abreu

Tel: (14) 99720-1939

Regendo os jovens do Sônia Maria