Convites: (14) 99720-1939

Convites para cantar e ou pregar:

(14) 99720-1939

claudioroabreu@hotmail.com

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Aprendendo com André




APRENDENDO COM ANDRÉ




Pequenos acontecimentos ou detalhes as vezes são tão insignificante para algumas pessoas que passam desapercebidos, riquezas que nos deixariam pasmos, atônitos, no entanto, na maioria das vezes não são vistas a olho nu.
Você olha para o céu e só consegue ver as mesmas coisas de sempre, não há interesse algum em fazer qualquer comentário, afinal, quem nunca viu o luar? As estrelas? Parece tudo tão monótono, no entanto,  se ao olhar para este mesmo céu, alguém lhe servir uma luneta para observar, será impossível não passar muito tempo admirando o luar, deslumbrando-se com as estrelas, impossível acordar no outro dia e não comentar pelo menos com uma pessoa sobre a experiência fascinante que foi olhar para o mesmo céu, porém, com uma visão diferente.
Observar detalhes alguns julgam ser perfeccionismo, ou perda de tempo, mas o caro leitor há de convir que todas as nossas escolhas e decisões são pautadas nos detalhes; _ Se não fosse aquele sorriso, se não fosse aquele, se não fosse o caráter dele(a), se não fosse o design daquele carro, se não fosse a ventilação daquele apartamento, eu não teria ... logo são os detalhes que nos fazem dar mais atenção para algo ou alguém que outras pessoas deixaram de perceber.
O fato que passamos agora a narrar, é de quase todos conhecido, embora nem sempre observado, digo isto porque dos quatro evangelhos que falam deste acontecimento apenas um, o evangelho do apostolo João (discípulo amado) faz menção de uma ação tão honrosa de André.
André é um dos primeiros discípulos de Jesus, ele aparece no livro de João como discípulo de João Batista e quando João viu Jesus passando olhou e disse: - Eis o cordeiro de Deus; Imediatamente André e o outro discípulo de João Batista deixaram a João e começaram a seguir o mestre (rabi).
Muito preocupados em não perder de vista o Salvador, eles perguntaram, Jesus onde o Senhor mora? E Jesus os convida a virem com ele para conhecer sua casa e saber onde ele morava, André ficou com Jesus aquele dia e quando já era próximo as 16:00hs.  ele sai da casa de Jesus diretamente para onde seu irmão Simão (Pedro) estava, e aqui começa minha grande admiração por André.
Ele olha para seu irmão e diz, meu irmão, “ACHAMOS O MESSIAS”. (João 1:35-41).
Com esta frase ele torna seu irmão participante da alegria dele; é como dizer NÓS estamos de parabéns, porque aqui termina nossa busca pelo messias. Com certeza eles já o buscava a muito tempo, afinal quando ele encontrou Jesus ele estava seguindo como discípulo de seu precursor João Batista.
Eu sei que muitos de nós olhamos para este ato como um bravo gesto missionário, afinal é assim que é lembrado o irmão André, no entanto eu enxergo na humildade de André o que está em escassez em nossos dias.
O que André havia encontrado, nada menos era, que o Filho de Deus, o que os profetas procuraram e esperaram por milhares de anos, o Ser no qual toda a escritura se cumpriria, a razão da espera e o mais brilhante que vejo nesta ação, é que ele nem monopolizou para si a descoberta, como teve o prazer de pegar seu irmão Simão e leva-lo até a casa de Jesus, é como se dissesse: -Vem meu irmão, o que me abençoou vai te abençoar também, vamos lá meu irmão, eu quero que você tenha o mesmo prazer que eu, que sinta a mesma alegria que estou sentindo.
Há um detalhe a observar: é que André viu primeiro a Jesus, o seguiu primeiro, foi em sua casa, passou o dia com ele, mas não teve uma notoriedade destacada sobre ele, Jesus continuou a ter ali o André, mais novo discípulo, mas quando André leva Simão até Jesus, diz a bíblia que Jesus olhou para Simão, dirigiu-lhe a palavra e disse: - Tu és Simão filho de Jonas, *vou mudar o teu nome* Tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro) S João 1:42, Era como se Cristo olhando á frente e vendo que ainda chegaria Simão o Cananita (zelador), e preciso ter exclusividade com este.
O fato que quero mencionar aqui, é que Pedro se destacou perante o mestre em tudo, tendo o privilégio na troca de seu nome já no primeiro encontro, Eu penso, que deve ser este o motivo que leva muitas pessoas a não quererem abençoar a outrem, talvez por ciúmes, por medo de que o outro encontre mais destaque e a atenção seja voltada ao que chegou depois ou coisa assim.
Hoje vemos pessoas que ao serem abençoadas, rasgam o nome de quem os abençoou para que não seja identificado e possa abençoar outros também, fecham a porta atrás de si e jogam fora a chave para garantir lugar de destaque ou posição única, no mundo secular é assim, muitas pessoas conseguem empregos e vêem vizinhos ou parentes necessitando e mesmo assim não querem abrir as portas para que outros entrem por se sentirem ameaçados, trago comigo um lema desde criança que é: “quem tem medo de perder o trono, nunca foi Rei”, pessoas que se tornam omissas e perdem a piedade com medo de perder a posição.
Infelizmente este grave mal tem entrado até em nossas igrejas, companheiros que um dia lutaram com moral e honra diante de Deus e dos homens, e quando conseguem chegar ao ministério mudam completamente, fecham as portas para que ninguém mais consiga chegar, é com se dissessem: Agora o Cânon esta completo, o ultimo competente para o ministério sou eu, ninguém mais tem capacidade para chegar ao ministério, e muitos tomam propriedades do ministério impedindo até que outros cheguem perto de seu líder maior, porque pode ser que seu líder o encontre também e assim veja as qualidades dele(a), é como se André cobrasse de Pedro favor e dissesse: - Pedro, você me deve esta, você só se chama Pedro hoje porque eu te levei á casa de Jesus, sendo assim eu sou maior que você, etc, etc.
André no entanto permanecia em silêncio na história, pois sua missão estava em trazer as pessoas a Jesus, até que um dia chegasse o seu momento novamente.
Chegamos então no momento de destaque do humilde irmão André;
Jesus estava muito cansado com os seus discípulos, pois a multidão não os deixavam sós, chegando ao ponto de Jesus dizer aos discípulos: - Precisamos ir a um lugar deserto para ficarmos sozinhos, pois não estamos tendo tempo nem para comermos, (Marcos 6:31), Jesus então entra com os discípulos num barco e segue em direção a outra banda do mar da Galiléia, no entanto a informação parece ter vazado e todos de todas as cidades vizinhas começaram ir ao monte aonde Jesus estava indo(Tiberíades) e chegaram primeiro que Jesus.
Cristo não hesitou em dar atenção àquela multidão que se aglomeravam em quase cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças. Jesus curava os enfermos, expulsava os demônios libertava a muitos e fazia muitos milagres, mas foi exatamente este cenário que Jesus escolheu para testar a fé dos discípulos.
A tarde começava a declinar e seus discípulos começaram a se preocupar com a multidão, com a hora, com o tempo, e foram indagar ao mestre a respeito disto, no diálogo Jesus faz uma pergunta a Filipe: - Onde vamos comprar pão para que esta multidão possa comer? Sem perceber que Jesus os estava testando (porque ele já sabia o que ia acontecer), Filipe se mostrou muito bom em contabilidade e lhe dá uma resposta de impossibilidades, -Jesus, nem duzentos dinheiros seriam suficientes para alimentar esta grande multidão, muito bom de cálculos matemáticos, porém muito carente da visão de quem crê em milagres.
Os demais por sua vez, fizeram exatamente o que vemos nos nossos dias, - Senhor, não vamos assumir responsabilidades com este povo. Mande-os embora, porque assim é cada um por si, eles encontram amigos parentes e se viram por ai, (cômodo não?) mas é exatamente o que vemos acontecer hoje, para nos ouvir, nos aplaudir, gostamos da multidão, para contribuir com nossos projetos e admirar nosso trabalho e crescimento, todos são bem vindos, mais quanto a ajudarmos a outrem, aí é demais pra nós, sabe como é, nós não podemos, isto não nos compete, tem os órgãos competentes, além de fazermos cultos ensinarmos a bíblia ainda ter que cuidar do povo? Levar alimento? Sair com água ao encontro do sedento? cuidar dos órfãos? das viúvas? dos estrangeiros? dos mendigos? Isto já é exigir demais de nós.
Nos acovardamos de tal forma que nem queremos saber do problema do irmão, para não nos tornarmos responsáveis sobre eles e assim omissos conscientes.
Posso imaginar o desapontamento de alguns quando Jesus olha os discípulos e diz: - Nada disso! Dai-lhes vós de comer, é vocês que têm que alimentar este povo. (óh Deus, traga-nos novamente esta concepção).
Hoje infelizmente, é comum encontrar grupos e denominações pedindo tudo quanto necessitam, ou seja, quando a organização precisa de algo, pede ao povo, quando porém o povo necessita de algo é instruído a pedir a Deus; esquece que as necessidades dos santos são comunicadas e suprida pelos santos. Romanos 12:13a. 
A responsabilidade sobre nossos ombros vai além de ganhar almas para o reino de Deus, Romanos 12:13b. *Segui a hospitalidade*.
Sabe Senhor, nós  podemos nos virar sozinhos, afinal só nós treze é mais fácil resolver quanto a alimentação e tudo, no entanto mais de cinco mil pessoas é impossível, muito trabalho(isto é tudo o que muitos não querem ter com outros), é melhor olhar pra nós, sabe aquele irmão que esta indo a pé trabalhar porque não tem condução, mas pense pelo lado bom da coisa Jesus, ele vai emagrecer, aquele lar em que o desemprego chegou e a família esta passando necessidade, com certeza é por imprudência deles, é mais fácil transferir as responsabilidades, afinal se formos cuidar de um, temos que cuidar de muitos e ai já sabe Deus, o Senhor vai entender que é difícil, não conseguimos mudar o mundo mesmo, e por isto nos omitimos.
Voltando a multiplicação, alguém se manifestou. Todos nós voltamos nossa atenção ao rapaz prudente que levou o alimento para o encontro com Jesus, no entanto o que me chama mais atenção  é que quando Jesus pergunta a eles e estes o informa que não há dinheiro suficiente, no entanto André, sim, ele mesmo volta à história com as mesmas qualidades e diz:
-“Está aqui um rapaz Senhor.”
André entendia literalmente o sentido do Cristianismo, que é; apresentar as pessoas e não se apresentar às pessoas.
Não quero que pense que estou exagerando na comparação a seguir, mas as experiências da vida vão nos confirmando coisas que gostaríamos que fossem diferentes; nos nossos dias, encontramos pessoas que correm na frente, subornam o rapaz e tomam-lhe o alimento para ir diante do mestre e dizer:
“AQUI JESUS, EU TENHO ALIMENTO”, eu sou prevenido etc.
Querem para si glória e honra que não lhes competem, aceitam méritos mesmo sabendo que a vitória foi forjada, e isto em todas as áreas da vida.
Permita-me contar-lhes uma experiência pessoal.
- Trabalhei  por alguns anos como responsável técnico de uma empresa. Em um dos serviços que fomos executar em certo lugar, notei um jovem trabalhando com muito afinco em um serviço, percebi nele muita garra para o trabalho e lhe oferecemos um serviço registrado em nossa empresa; Poucos dias de trabalho daquele jovem o levei juntamente com a equipe para uma viagem, estávamos a meses com um problema em um determinado sistema e revezávamos dia e noite em busca da solução.
Certo dia, apenas ele e eu estávamos estudando o caso, quando ele teve uma idéia e disse: - Claudio, se retirarmos o lacre do meio desta caixa e o colocarmos na ponta, não resolve o problema?
Parecia muito simples, mas era na verdade a solução para um problema que se arrastava por muitos dias e podendo colocar em descrédito todos os nossos projetos ali investidos, tal foi a minha alegria que acionei imediatamente o diretor da empresa e lhe disse:
- O mais novo funcionário da empresa (******), acaba de encontrar a solução de que precisávamos. Lembro-me perfeitamente de pessoas que me criticaram dizendo, este rapaz ainda nem tem nome na empresa, por que você não disse que foi você quem descobriu a solução? assim ganharia a fama afinal, você é experiente, e é quem vai assinar esta descoberta. Porém respondi a todos ; - Pelo simples fato de não ter sido eu o autor da idéia. Dai a Cezar o que é de Cezar.
Quantas pessoas fazendo presença com o pão alheio, quantos levam nome pelo que não fizeram e muitas vezes nem participaram, aceitando mérito que muitas vezes pertence a alguém que só está assistindo a coroação, mas um dia o Senhor da seara chamará os trabalhadores e lhes dará a cada um segundo as SUAS OBRAS, não segundo as obras de outrem.
Não para aqui minha admiração por André, ele faz como fez antes com Simão, pega o rapaz e lhe diz: - Vem comigo rapaz, hoje vou te levar até o Mestre, hoje vou te colocar cara a cara com ele, ele vai te conhecer hoje, hoje é o seu dia “glória a Deus”.
Vejo com isto querido leitor, André ensinando que apesar de ser discípulo ou apóstolo, nem sempre você provê de alimento para o povo, e infelizmente, muitos obreiros estão deste jeito, sem alimento para dar ao povo, e os condenam a morrer de fome, porque jamais permitem que alguém que tenha alimento dê o alimento para que Deus abençoe o povo, muitos usam dizer: eu sou o único profeta de Deus aqui, se não falar por mim não fala por ninguém, ou seja, não tenho para dar e nem deixo ninguém ajudar e assim a obra vai sofrendo, existe entre o povo quem tenha alimento, eu até sei disto, mas prefiro não me expor, senão posso perder minha autoridade! (que triste visão).
Que Deus nos ajude a retirarmos de nós este comportamento, que não soma para o reino de Deus, mas que prejudica não só ao nosso ministério, como também a vida de muitas pessoas.
Este é o exemplo de cristão, André, foi um espelho para todos nós desde o seu encontro com Jesus até a sua morte quando o crucificaram na Grécia, ele foi crucificado porém não lhes pregaram na cruz para que se prolongasse seu sofrimento o amarraram, no entanto este humilde homem me faz louvar a Deus por ter entendido em André o sentido do Cristianismo.
Que Deus em Cristo Jesus nos abençoe e nos faça obreiros aprovados para o seu ministério. Amem.





Ai meu senhor! porque éra emprestado




“AI MEU SENHOR! PORQUE ERA EMPRESTADO”



Este acontecimento registrado no livro de II Reis capítulo 6 (seis), se utilizando de apenas 7 (sete) versículos, chama minha atenção para observar lições importantes de trechos pequenos, mas que se observado com detalhes torna-se extenso o suficiente para mudar comportamento e o modo de vida de muitos.
Como é de conhecimento geral, o profeta Eliseu, sucessor de Elias, tinha uma preocupação que gostaríamos que se tornasse regra ministerial, apesar de Eliseu ter o cuidado de executar os propósitos de Deus através de sua vida  e com ousadia “uma ambição louvável” digo ambição, porque não vejo modéstia em olhar para o seu líder superior e dizer-lhe: me dê porção dobrada do teu espírito. É como se dissesse: quero fazer mais que você, quero muito mais, o dobro e olha que Elias não fazia pouca coisa em realizações, desejo este que lhe foi integralmente atendido, visto que nos é mencionado nos livros que registram os feitos de Elias e Eliseu a realização de sete grandes milagres realizados por Elias e quatorze grandes milagres realizados por Eliseu em vida e mais um em morte, a saber:

Principais milagres de Elias:

1.                    Impedir que chovesse I Reis 17:1
2.                    Multiplicação da farinha e do azeite da viúva I Reis 17:10-16
3.                    Ressurreição do filho da viúva I Reis 17:17-24
4.                    os profetas de Baal e os de Asera I Reis 18:22-40
5.                    O retorno da chuva I Reis 18:41-45
6.                    fogo do céu consome 102 homens II Reis 1:9-12
7.                    Abertura do Jordão II Reis 2:8

Principais milagres de Eliseu:

1.                    abertura do Jordão II Reis 2:14
2.                    dulcificação das águas II Reis 2:19-22
3.                    aparecimento das duas Ursas  II Reis 2:23,24
4.                    O milagre da água pra salvar três reis II Reis 3:16-20
5.                    O azeite da viúva II Reis 4:1-7
6.                    Um filho a mulher Sunamita estéril com marido velho II Reis 4:16,17
7.                 Ressurreição do filho da Sunamita II Reis 4:32-36
8.                    A morte na panela II Reis 4:40,41
9.                    Multiplicação de vinte pães e algumas espigas verdes II Reis 4:42-44
10.              A Cura da lepra de Naamã II Reis 5:10-14
11.              O machado flutuar(caso em loco)II Reis 6:5,6
12.              Aviso ao rei Jeorão das emboscadas do rei da Assíria II Reis 6:12
13.              Ferir o inimigo a cegueira II Reis 6:18
14.              Previu abundância de alimento por baixo custo II Reis 7:1,2,17,18
15.              E após a sua morte ainda a ressurreição de um homem que caiu em cima de seu cadáver II Reis 13:21

No entanto, o que friso aqui, é a preocupação de Eliseu em ter uma escola de profetas, preocupação em preparar líderes, sucessores, o que hoje passa muitas vezes desapercebido por nós quanto ao “Fazei discípulos”. Muitos pensam apenas no desempenho próprio, como será a sua gestão, sem se preocupar com a sucessão, mas quem tem zelo pela obra entende a necessidade de ensinar sucessores para que o trabalho continue sadio.
Conta-nos esta passagem que os filhos dos profetas disseram a Eliseu: - O lugar em que estamos aprendendo contigo aqui é estreito, vamos descer ao Jordão e cada um de nós pegamos uma viga e fazemos por lá mesmo um lugar maior para habitarmos.
O profeta Eliseu não hesitou em concordar com a idéia e lhes disse: - Podem ir.
O que começa a chamar minha atenção é que no versículo 3 (três) alguém se manifesta com sabedoria e diz:
- serve-te de ires com os teus servos, ao que Eliseu prontamente respondeu: Eu irei.
É curioso que não haja sequer o nome ou qualquer notificação deste rapaz, apenas diz: “E disse um”, alguns teólogos ousam dizer que se trata de Geazi visto que o livro dos Reis não foi escrito por ordem cronológica, porque no capítulo anterior a estes acontecimentos Geazí é acometido de lepra.
No entanto, prefiro ficar com a expressão “UM” sem nome e sem descrição, apenas o pronome “um” com atitude.
A auto-suficiência tem sido hoje o motivo do insucesso de muitos, já sabem de tudo, como fazer, descer ao Jordão, cortar vigas, fazer o lugar etc. mas esquecem de levar consigo o principal: ‘a presença’.
Moisés tinha tanta ciência da falta que faz a presença que quando o Senhor lhe ofereceu a companhia de um anjo para os acompanhar na saída do Egito, ele disse: - “Se a tua presença não for conosco, não nos faça sair daqui Êxodo 33:15”. Rute quando convidada a retornar novamente a casa de seus pais e aos seus deuses antigos respondeu a Noemi: “Não insista para que eu me afaste de ti (Rute 1:16)”.
O próprio Eliseu quando seu líder Elias o pediu pra ficar enquanto ele ia a Jericó, Jordão, Betél respondeu a Elias: “Vives Tu e vive o Senhor que eu nunca te deixarei (II Reis 2:2,4,6)”. pessoas que realmente entendiam que a presença de um líder pode alterar e muito no resultado final de qualquer projeto.
Aquele rapaz olha e com certeza pensa; A presença de nosso líder conosco é indispensável, as opiniões dele são fundamentais, ele tem mais experiência e intimidades com Deus, vou convida-lo. Um certo pastor que conhecemos ainda na infância quando freqüentávamos a igreja Assembléia de Deus ministério do Ipiranga dizia: -Jovens, vocês tem a força, mais nós (os anciãos) temos a experiência.
É importante lembrarmos que a bíblia sempre nos adverte a ouvir os mais experientes, Reoboão filho de Salomão certa vez perdeu o seu reinado porque foi pedir, antes de assumir o reinado após a morte de seu pai, conselhos aos anciãos, que sabiamente o instruíram a ter cuidado com o povo, ele seria muito bem sucedido não fosse a insatisfação o levar a pedir conselhos aos jovens, que lhe disseram, nada disso! Mostre a este povo quem manda, diga que vai ser mais duro que seu pai e isto terminou muito mau para aquele rei inexperiente (I Reis 12:6-11). 
Outra lição que tiramos daqui, é que o bom líder, não se oferece, sempre espera ser solicitado.
O problema é que não estamos mais querendo a presença do líder, muitas vezes preferimos sua ausência para fazermos do jeito que queremos.
Há quem pensa que não necessita de líder, de pastor, mas é triste pensar que a ovelha na ausência de pastor se torna presa fácil para o lobo e o leão.
Para a felicidade daqueles jovens, Eliseu aceita o convite e se dispõe a ir.
Começa então os preparativos para ir ao Jordão, cada um se prepara com as ferramentas para cortar vigas afiando os machados mas percebem que falta ferramenta para alguns, logo saem a bater nas casas a procura de ferramentas emprestadas. É curioso pensar que apesar de Deus não desejar que se pegue empréstimos; Tu emprestarás a muito porém tu não tomarás emprestado (Deut. 15:6), o que toma emprestado é servo do que o empresta (Prov. 22:7), a ninguém devais coisa alguma a não ser o amor (Rom. 13:8),   algumas vezes encontramos a utilização de empréstimos para realização de milagres; Eliseu sugeriu que a viúva tomasse vasos emprestados, vasos vazios e não pouco( II Reis 4), entre outros.
Mas eles foram e começaram a cortar madeiras, gostaria de  transportar você até aquele local, imagine a alegria a empolgação daqueles rapazes, o prazer pela obra que estavam fazendo, a sensação de derrubar a viga e quem sabe gritar: Madeiráááááá!!!
No entanto no meio daquela alegria um jovem silenciou-se, não imagino a quantidade de pessoas que ali estavam mais creio que não eram poucos, quem sabe os cinqüenta alunos da escola de profetas, mas o fato é que um deles teve a sua alegria interrompida, após realizar uma grande façanha, derrubar uma viga o machado caiu na água. (versículo 6). 
Eu posso imaginar a tristeza daquele rapaz quando se viu  impossibilitado de realizar aquela, obra vendo muitos contentes cantando e realizando a obra e a preocupação porque a ferramenta que ele estava usando era emprestada.
Ele sente não somente a tristeza de não poder continuar a realizar a obra que, quem sabe foi ele mesmo o rapaz que teve a idéia de construir o novo lugar, convidar o profeta, mas também tem a preocupação de saber que o machado que ele havia perdido era emprestado.
Notem que o rapaz sente o peso da responsabilidade, quando reage ao fato, eu consigo imagina-lo com as mãos á cabeça quando diz: “AI MEU SENHOR! PORQUE ERA EMPRESTADO”.
Para concluir esta linha de raciocínio e trazermos para a interpretação de nossos dias, lemos que o profeta Elizeu percebe a aflição daquele moço e lhe pergunta: onde caiu? O rapaz mostra-lhe o lugar.
 O profeta vai até o mato corta um pedaço de pau joga-o na água e faz flutuar o ferro trazendo novamente a possibilidade de trabalhar e sorrir daquele jovem.
Chegando a este ponto, você já conhece toda a história e com certeza já entendeu sobre como o machado flutuou. No entanto, eu gostaria de te levar a refletir se este fato ocorrido lá no antigo testamento antes mesmo da era cristã, não esta se repetindo hoje na vida de muitas pessoas.
Podemos comparar aquele jovem a alguém com muito desejo de fazer a obra, como muitos de nós que quando aceitamos a Jesus tínhamos o desejo a alegria e a força para realiza-la. A voluntariedade é um fator predominante nessas pessoas, querem ajudar, querem melhorar, querem agir e isto é uma ação honrosa e louvável.
Não estranhe querido leitor se ao discorrer estas linhas você em algum momento se identificar com aquele jovem, talvez a tua atenção se prendeu por um texto tão simples e pequeno, no entanto, neste simples texto contem grande receita para quem perdeu o machado.
Quando aceitamos a fé, logo percebemos a necessidade de ampliar a obra, trabalhar para o crescimento do Reino de Deus, o desejo de ganhar almas, expulsar os demônios, curar os enfermos, libertar os cativos, no entanto, vimos que em nós mesmos não havia as ferramentas necessárias para realizar esta obra.
Deus nunca nos permitirá sair à obra ou batalha, sem antes nos munir das ferramentas e armas necessárias, não nos aconselha a começar qualquer obra sem antes fazer os cálculos para ver se há garantia em começar e terminar, garantia de vitória, para se ganhar alma, curar enfermos, libertar o cativos, ele sabia que os discípulos precisariam de uma ferramenta ou arma chamada “PODER, e ele mesmo disse: “eis que vos dou poder para... (Lucas 10:19)” Por este fato não deixou ninguém sair antes de receber o requisito necessário, para tanto disse a eles: “Ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. (Lucas 24:49b)”, não saiam antes.
Assim como aquele jovem nós também tivemos que bater na porta do vizinho chamado Espírito Santo, e pedir-lhe a ferramenta e armas do Espírito emprestada, Ele por sua vez, gentilmente nos cedeu o que precisávamos para realizar a obra de Deus.
Distribuiu sem reservas os dons do Espírito e disse a cada um: O que gosta de fazer para o Senhor? Louvar? Eis o machado do louvor, pregar? Eis o machado da palavra, orar por enfermos? Eis o machado da cura, tocar instrumentos? Eis... ensinar? Eis... socorrer? Eis... construir? Eis... não teve reservas em nos conceder ferramentas afiadas e prontas para trabalharmos e realmente começamos a utilizar muito bem as ferramentas a nós emprestadas.
Mas o que muitas vezes não pensamos, é que temos inimigo e que não quer nos ver felizes e muito menos nos utilizando da ferramenta dada pelo Senhor, ferramentas que ele não tem o direito de usar, o amigo que nos emprestou jamais emprestará à ele qualquer dom. Este inimigo perdeu a ferramenta que tinha antigamente e nunca a terá novamente, por este motivo ele vive tentando retirar as ferramentas que nos são entregues, é bem por isto que a bíblia nos adverte dizendo; “guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa” 9Apocalipse. 3:110.
Temos que colocar em destaque que, ninguém joga o machado na água de propósito, costumo dizer a minha esposa e ensinar a meus filhos, que não se pode aborrecer quando se quebra um copo ou outro utensílio que ao manusear escapa das mãos, o que aborrece é ver pessoas que se julgam inteligentes e cultas brigarem como se resolvesse o problema e as vezes ferindo pessoas por causa de objetos.
Sei que muitas vezes se trata de descuido, mas também vejo que a alegria nos torna muitas vezes desapercebidos, quando temos idéias, vontades, nem sempre cuidamos dos pormenores, olhamos a intenção e nem sempre a condição, mas fique tranqüilo, isto só acontece com os humanos, passiveis de erros.
Imagino que quando aquele rapaz recebeu o machado emprestado, sua alegria não o deixou perceber os cuidados que teria que tomar para o bom funcionamento da ferramenta, e nem perceber a folga que ia se aumentando entre o machado e o cabo a cada vez que ele desferia os golpes com a ferramenta, muitas vezes isto nos acontece, estamos realizando a obra com alegria e não percebemos que em algum ponto de nossa vida esta se criando uma brecha e que se pararmos um pouco poderemos concertar antes que o machado caia na água, estamos batendo muito forte em uma direção, mas as vezes estamos criando uma fenda na família, o filho esta escapando de nossas mãos e demoramos perceber que o estamos perdendo, a alegria da família esta se acabando, mas nossa empolgação é tão grande que não temos tempo de parar, olhar as ferramentas antes que saia das nossas mãos.
Nossa alegria nunca pode justificar nossa imprudência, muitos são os filhos de crentes que caem no mundo e vão ao mais fundo que podem sem que os pais se dêem conta, filhos que já não os acompanham a igreja, nunca estão presente e alguns pais dizem estar fazendo a obra de Deus, querido leitor, a ordem aos discípulos, foi para pregar começando por Jerusalém, depois em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra, isto mostra que primeiro se cuida de casa, para depois sair a cuidar de outrem.
Tua primeira missão minha irmã, é ganhar teu marido para Jesus, teus filhos tua esposa meu irmão, depois eles te ajudarão a ganhar a outros.
Saiba que existem pessoas que não piscam os olhos a espera de ver o teu machado cair na água, pessoas que rangem os dentes ao ver a alegria com que executamos o serviço, sentem inveja da tua ferramenta, querem utilizar o que você esta usando, e quando percebem que a ferramentas deles são diferentes, (o que nem sempre quer dizer inferior) torcem para que a sua caia na água.
Não foi o caso daquele jovem neste fato, mas não há como negar que é o que vemos hoje acontecer, pessoas incomodadas porque você derruba mais árvores, ou porque trabalha cantando, as vezes não há uma explicação plausível porque não gostam de você, apenas não gostam e ponto, já me deparei algumas vezes com pessoas que não sabem explicar o porque, só dizem que não gostam de mim, tento saber o porque, mas é em vão, nem eles sabem, mas tem raiva, já ouvi a expressão: “tenho ódio de você” e pergunto o motivo, mas eles não tem a explicação.
Certa vez me ocorreu de estar servindo uma pessoa, socorrendo-a e o adversário colocou um tremendo ódio no coração desta pessoa, que só sabia se dirigir a mim com ira, alterando a voz e dizendo coisas que não condiziam nem comigo e nem com a ação que eu estava fazendo porque estava socorrendo o mesmo ao hospital, esta pessoa tentava buscar qualquer coisa que lhe justificasse a cólera, e eu ainda estava escrevendo este trabalho quando entendi: Ele esta sem ferramentas, esta explicado!.
Voltando a preocupação do rapaz, “Ai meu senhor, porque era emprestado”, ele com certeza sabia da responsabilidade que tem quem toma algo emprestado, muito depois daqueles dias o Senhor Jesus conta-nos a parábola dos talentos, (Mateus 25:14-30); Foi dado talentos para granjear, mas o dono dos talentos jamais aceitaria desculpas na hora da devolução, e isto bem conhecia o homem que recebeu um talento e foi negligente “Senhor eu conhecia-te que és homem duro, que ceifas onde não semeastes e ajuntas onde não plantastes”( v. 24b). mas o certo é, o que empresta tem um dia de retorno, e se tivéssemos com o que pagar não teríamos pego emprestado, logo o melhor é cuidar do que recebemos.
Não estou como defensor ou acusador dos motivos que o levaram a deixar cair o machado, todos tem uma explicação convincente sobre a perda, uns perdem por não resistirem aos encantos de uma mulher ou de um homem, outros por não resistirem ao convite da fama, outros por não aceitarem uma correção e se sentirem injustiçados, o fato é, perdido foi o machado, e sem ferramenta não se realiza a obra.
Temos agora um conselho bíblico e uma receita para mudar a situação e voltar a produzir.
1º temos que reconhecer que perdemos a ferramenta.
Como seria triste para este rapaz se não deixasse o profeta Eliseu perceber que ele tinha um problema.
Você já deve ter visto muitas pessoas que perdem o machado, porém,  continuam a bater com o cabo na árvore para fazer barulho e assim ninguém perceber que ele esta desprovido de ferramentas, no entanto, gritam, gritam, mas não derrubam árvores, fazem barulhos fingem estar tudo bem, mas o seu trabalho o denuncia que ele não tem ferramenta, infelizmente é comum ver pessoas tentando mostrar árvores cortada por outro, mas o galardão será dado a cada um segundo as “SUAS” obras.
Em nome de Jesus, é hora de frear esta situação!
Estamos vivendo uma Era de muito barulho e poucas árvores cortadas. As vezes realizamos grandes eventos, convidamos cantores, pregadores, fazemos muito barulho, mas acaba-se o evento e o saldo que temos não é de almas para o reino de Deus.
 Se estamos batendo mas a árvore não esta caindo, falta-nos o machado afiado.
2º temos que fazer a conversão do sentido e tomar o rumo certo.
Certa vez em um curso teológico que fazíamos, o professor nos perguntou o que era para cada um a conversão, um jovem que estava na sala apesar de novo convertido deu seu parecer de forma simples e muito clara, - “para mim professor, conversão é uma volta de 360 graus”.  Menos que isto, não é uma conversão completa.
Uma vez tendo reconhecido o erro, não podemos demorar em tomar o rumo contrário ao que estávamos.

Como recuperar a ferramenta:

Querido leitor, gostaria de ter aqui qualquer outra receita para lhe dar sobre como recuperar a ferramenta que foi perdida, no entanto, só existe uma forma para isto.
É normal em nossos dias encontrarmos pessoas que perdem algo em um lugar e vão procura-lo em outro, caem aqui, mas querem se levantar ali, a bíblia nos diz quando admoestava a igreja de Éfeso: “Lembra-te pois  donde caíste, e arrepende-te”( Apocalipse. 2:5).
Você precisa mostrar ao Senhor exatamente o lugar onde caiu a ferramenta. v.6, existem muitos lugares onde podemos perder nossa ferramenta, e o Espírito Santo com certeza nos faz lembrar.
Eu tenho certeza que se você disser o lugar onde caiu tua ferramenta e pedir-lhe ajuda, Deus fará algum milagre para que te seja restituída a ferramenta, não se preocupe, apenas mostre-lhe e ele se encarregará do milagre.
Mas existe ainda um fator indispensável para se obter o resultado.
No ultimo versículo, n.º 7, cheguei a questionar o porque não terminar mais bonito este ato por Eliseu, afinal, porque ele mesmo não pegou o machado, levantou bem alto, chamou os rapazes e disse: Olhem todos para cá, ele descuidou e o ferro caiu na água, mas realizei o milagre e restituí o machado; Se você ler a ação de Eliseu, ele pergunta onde caiu, corta um pau, joga na água, faz flutuar o ferro, mas não apanha o ferro do machado.
Ele olha para o rapaz e diz-lhe: Levanta-o.
Eu não posso imaginar porque o próprio Eliseu não estende as mãos, apanha o machado e diz ao rapaz para ter mais cuidado da próxima vez. No entanto, neste final de texto ele nos deixa mais uma lição, para apanhar o machado, com certeza o rapaz precisaria se abaixar, possivelmente encurvando-se ou quem sabe ajoelhando-se como diz o pastor Élson de Assis, para adquirir novamente a ferramenta.
Deus realiza o milagre em flutuar, mas você precisa estender as mãos para retirar da água, ele não te poupa de ter que se ajoelhar e reconhecer nele soberania para restaurar, sei que és inteligente o suficiente para perceber que tens que te humilhares aos pés do Senhor para alcançar novamente aquilo que você perdeu, reconhecer que você que não teve o cuidado com a ferramenta, os dons por ele concedidos, porque a maior virtude neste caso é parar de jogar em outros a culpa de nosso fracasso.
Quero concluir dizendo-lhe que, Deus tem prazer em fazer flutuar machado, mas se o orgulho não o deixar abaixar para retirar da água, vai continuar flutuando nas águas até que alguém retire em teu lugar, não deixe isto acontecer, é você que precisa da vitória, então lembre-se:
Um dia  o Senhor dono dos talentos voltará e pedirá conta do      que nos emprestou, e com certeza nos pedirá fruto dos mesmo. Volte com alegria, e assuma teu lugar como um bom fazedor da obra de Deus, amém.    
  






Embriagados com o milagre alheio




“Embriagados com o milagre alheio”


Recebi um jornal com os feitos grandiosos e grandes milagres de uma determinada igreja em acessão.
Procurei ler com cautela aos milagres testemunhados ali e minha atenção se prendeu em alguns detalhes, reparei que daquela edição parte dos testemunhos eram contatos por terceiros, o que não diminui em nada a veracidade do milagre, mas o que levo em conta, é que uma pessoa que quase morre desenganada pela medicina ou que morreu e ressuscitou, não teve condições, tempo ou sei lá o que o impede de ir a igreja agradecer tão grande milagre.
A única coisa que entendo nesta ação é que, o que buscava o milagre já tinha recebido o que buscava, bem sábias são as palavras bíblicas: quem permanecer até o fim será salvo”.
Quem busca apenas milagres se vai quando consegue, quem busca salvação permanece firme até a morte.
Comecei a observar alguns comportamentos de amigos, parentes, que estavam muito felizes e glória a Deus por isto, mas reparei que voltam falando de muitos milagres, milagres da direita, milagres da esquerda, voltavam falando do milagre que recebeu “A” e milagre que recebeu “B”.
O mais duro é perceber a ingratidão de pessoas que viveram anos e anos em uma igreja que lhe acolheu quando estava cheio de pecados e sem esperança de salvação. Aceitaram a Jesus ALÍ, foram batizados nas águas ALÍ, muitos receberam o batismo no Espírito Santo ALÍ, criaram seus filhos ALÍ, e hoje insanamente juntam todas maravilhas que resultam em salvação, amassam como um papel, abrem a tampa do lixo e jogam tudo lá.
Muitos dizem: ALÍ, não tem milagres, ALÍ só o homem manda, ALÍ, ALÍ, ALÍ... não se lembram que ALÍ foi o lugar onde um dia chegaram cheio de trevas e Cristo as dissipou, não conseguem tirar as escamas dos olhos para ver como seria a vida dele ou dela se não houvesse um ALÍ, para lhe apresentar a Jesus, como o filho que o pai gera, troca as fraudas, alimenta, ensina, cuida ensina a andar e quando se sente pronto é acometido por uma amnésia e o pai já não lhe serve mais, a casa já não lhe agrada, parece que pra ele nunca houve felicidade.
Em nossos dias muitos estão prontos e feitos para servir aos que estão abrindo trabalhos hoje, afinal, os que se agregam em muitos destes lugares apesar de muitos deles serem filhos ingratos, já houve na vida deles um pastor que lhes ensinou a orar, cantar, contribuir e muito mais, agora estão prontos, podem ir para qualquer lugar que já sabem como fazer.
Tenho o hábito de escutar como dizem e ouvir como é, já ouvi inúmeros testemunhos de pessoas que ficaram ricas, tiveram prosperidade, receberam curas, no entanto, nada sabem sobre salvação, continuam nos vícios, na vida que levavam antes, só que agora agradecidos a alguém que orou por eles até que receberam.
O evangelho genuíno não é o de RECEBER, é o de DAR, renunciar, negar a si mesmo, pegar a cruz e seguir; ofereça a renúncia a estas pessoas, e elas desistem antes mesmo de chegar na parte do tome cada dia a tua cruz.
Voltemos ao tema em foco, estou assistindo muitas pessoas que apesar de extasiados com o milagre do vizinho voltam do mesmo jeito que foram e continuam a sofrer dos mesmos males, das mesmas enfermidades, os mesmos problemas financeiros e me pergunto: 
Será que deveríamos fazer alarde também de milagres? Afinal o Senhor Jesus nunca deixou de fazer milagres. Fui curado a pouco tempo em um culto de ensino da palavra de Deus, quando o pastor sentindo por Deus colocou a igreja para se levantar e nos convidou a orarmos por todo o período que seria destinado a palavra (uma exceção), eu nunca consegui orar com as mãos estendidas nem por 30 segundos, porque não agüentava de dor nos braços, parece que o sangue descia e pesava muito meus braços, e eu muito me entristecia porque queria adorar a Deus com as mãos levantadas.
Naquela sexta-feira o Senhor Jesus me curou e quando percebi que estava com as mãos para cima depois de tanta unção e graça de Deus já havia quase meia hora de orando, quão grande foi minha felicidade, que hoje quando vou orar com a congregação levanto minhas mãos com prazer como que querendo descontar os tempos em que eu não conseguia erguer as mãos para adorar. (glória a Deus).
Então porque não atacamos nesta área já que é tão necessária e dá um retorno tão satisfatório para a igreja?
Porque a primazia da palavra é e sempre será SALVAÇÃO.
Pregar é MISSÃO
Curar enfermos, expulsar demônios, entre outros é ACRESCENTAR.
Pregar a salvação é ganhar para este reino e para a eternidade, as demais coisas (que são para nós com certeza e devem acontecer em nossas vidas) são passageiras e terrenas.
Continuo a observar e nem preciso esperar para saber que quando estas pessoas perceberem que estão se alegrando com a vitória de outros, e que apesar de ter falado tanto da igreja anterior as coisas continuam do mesmo jeito e muitos ainda sem as oportunidades que dantes tinham para louvar a Deus com os trabalhos que prestavam
A bíblia diz que não há novidades debaixo do céu, tudo o que é,  já foi, infelizmente muitos se esfriam na fé e tudo por inverter a posição do milagre, “e estes sinais SEGUIRÃO aos que crêem e não serão seguidos pelos que crêem”.
Outro agravante que percebo, é quando ouço alguém dizer: “você vai ser curado pela minha fé e não pela tua, mesmo que você não creia vai receber”, desculpe-me leitor, mas biblicamente não posso aprovar tais expressões.
O próprio Cristo fazia o homem ou a mulher entender que o agente realizador é a fé pessoal e não a fé alheia, Ele diz “se creres verás a glória de Deus”, prova disto é que ele forçava a confissão pessoal, o pai do jovem lunático disse: “se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós e ajuda-nos, Jesus disse-lhe: se TÚ podes crer: tudo é possível ao que crê e logo o pai do menino clamando com lágrima disse: EU CREIO Senhor, ajuda a minha incredulidade”. (Marcos 9:22-24).
Não encontro na bíblia respaldo bíblico para concordar, e apesar de achar bonita a expressão, jamais aceito o que foge as instruções bíblicas, não precisa ter muita, pode até ser pouca a fé, mas sem ela, é impossível agradar a Deus. (Hebreus 11:6).
Já terminando, gostaria de deixar um conselho a você que anda de um lugar para o outro atrás de milagres, de uma campanha a outra em busca de milagres: RETORNE COM URGÊNCIA!
Volte a tua igreja e coloque os sinais no lugar certo; seguindo você!
Peça a Deus que realize o milagre lá na tua igreja e abra o coração da mesma forma que abre quando vai buscar em outra igreja e Deus fará acontecer este milagre, a bíblia diz que estas bênçãos te alcançarão (Deuteronômio 28:2), mas para que estas bênçãos te alcancem, você precisa parar no teu lugar.
Outrossim; peça perdão ao teu pastor, Deus não se agrada de palavras ditas contra o ungido, mesmo que estas tenham a intenção de elevar a outro que você julgue ser mais ungido.
NÃO FOMOS CHAMADOS PARA COMPETIR
NÃO FOMOS CHAMADOS PARA ABAIXAR O PREÇO DA SALVAÇÃO
NÃO FOMOS CHAMADOS PARA IMITAR SENÃO A CRISTO;
FOMOS CHAMADOS PARA PREGAR O EVANGÉLHO DE CRISTO E GANHAR ALMAS PARA O SEU REINO E NÃO APENAS PARA ESTE REINO. Amém.
Dc. Claudio Abreu.
Tel.: (14) 3221-0073
8135-1324

Regendo os jovens do Sônia Maria